quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

EXCLUSIVO:ASSASSINO DE PRISCILA JARDIM TEM PENA AUMENTADA


Em recurso julgado na semana passada o comerciante Alexandre Bittencourt,assassino da secretária Priscila Jardim,teve sua pena aumentada de 13 anos e nove meses para 18 anos.Acatando os recursos apresentados pela defesa da vitima a juíza Fernanda Ambrogi julgou e definiu que Bittencourt deverá passar mais tempo na cadeia.


Do ocorrido

A atendente Priscila Regina Jardim, de 29 anos, foi assassinada com seis tiros pelo ex-namorado, o comerciante Alexandre Bittencourt de Oliveira e Souza, de 27 anos, por volta das 4h do dia 09/06/2007 em Cruzeiro. O crime ocorreu quando ela saía de uma boate no bairro Jardim Paraíso, em companhia de duas amigas.

Na saída da boate, Priscila foi abordada pelo ex-namorado. Testemunhas disseram que os dois começaram a discutir. Ela tentou encerrar a discussão, entrando no carro para ir embora. Souza foi até a porta do carro e fez seis disparos à queima roupa. Três atingiram a cabeça e o abdômen da jovem, que morreu na hora. Souza, que é dono de uma loja de computadores, conseguiu fugir. Na casa dele a Polícia Civil encontrou armas e munições. "Ele gostava muito de armas", contou um colega de Souza, que pediu para não ser identificado.

O crime chocou a população de Cruzeiro. No velório, amigos lamentaram a morte da jovem, "que era muito alegre e sempre estava sorrindo". Na página pessoal do site de relacionamento Orkut, eram inúmeras as manifestações de pesar e despedidas.

O comerciante Alexandre Bittencourt de Oliveira e Souza, 27 anos, acusado de matar a ex-namorada, Priscila Regina Jardim, foi condenado a 13 anos e nove meses de prisão em regime fechado.O julgamento aconteceu em novembro de 2009.

Ele estava preso na Penitenciária de Potim.

Durante as 11 horas do júri foram ouvidas dez testemunhas -cinco arroladas pela defesa e cinco de acusação. Cerca de 80 pessoas acompanharam o julgamento.

A mãe e as irmãs da vítima preferiram não acompanhar o júri, mas de acordo com a advogada da família, Sandra Fonseca Miranda, elas acharam a pena ainda pequena para Alexandre. "Mesmo depois destes dois anos, a dor da família ainda é muito forte e optaram por não acompanhar o júri", disse a advogada.

Na oportunidade o advogado do acusado, Luciano Mariano Geraldo, recorreu da decisão logo após o julgamento.O recurso foi negado.O mesmo aconteceu com a advogada de defesa,DrªSandra Fonseca Miranda recorreu e na semana passada houve o julgamento do recurso.

colaborou Luciano Silva

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