sexta-feira, 15 de março de 2013

Famílias cobram solução para impasse do CDHU de Cachoeira



O sonho da casa própria se tornou um verdadeiro pesadelo na vida de 170 famílias de Cachoeira Paulista nos últimos quatro anos. Os beneficiados no sorteio de casas populares do novo conjunto habitacional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), que conta com um investimento superior a R$ 7 milhões, reclamam da demora na retomada das obras.

Ao caminhar pela área, próxima ao Bairro das Palmeiras, as casas inacabadas chamam a atenção pelo total estado de abandono e deterioração. Ao invés de crianças brincando, as ruas do conjunto habitacional estão tomadas pelo mato alto e restos de construção.

Em janeiro do ano passado, o Jornal Atos publicou uma matéria mostrando a revolta dos sorteados diante a paralisação da obra. Na oportunidade o ex-prefeito Fabiano Vieira afirmou que a construção foi interrompida devido o cancelamento do contrato entre a prefeitura e a terceirizada GR Construtora, responsável pela obra, devido a desentendimentos entre as partes.

De lá para cá a situação segue a mesma, e o descontentamento dos cachoeirenses aumenta ainda mais com o passar dos dias. É o caso de uma dona de casa, que não quis se identificar com medo de perder a casa, onde cria sozinha os dois filhos. 

“É um desrespeito o que estão fazendo com agente. Já faz quase quatro anos que estamos esperando a entrega das nossas casas. O ex-prefeito nos deu um monte de falsas esperanças. Tomara que o prefeito João Luiz olhe por nós, porque já não aguento mais viver nessa tristeza”.

A dona de casa manifestou a sua insatisfação com a falta de informações sobre a demora da obra. “Alguém do governo ou da prefeitura tinha que pegar a lista dos sorteados e nos explicar por que até agora não reiniciaram as construções? Merecemos ser informados sobre como anda este caso, já que somos os maiores interessados nisso”, finalizou.

Prefeitura – A reportagem do Jornal Atos entrou em contato com a prefeitura, em busca de respostas para o problema, mas até o fechamento desta edição não havíamos recebido resposta.

Reportagem Lucas Barbosa/Jornal Atos

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