sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Governo federal pode levar internet a comunidades isoladas usando balões


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançou nesta quinta-feira (14), em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, um projeto para levar internet a comunidades isoladas usando balões. O teste do protótipo, que pode ser levado a áreas como a Amazônia e Pantanal, foi acompanhado pelos ministros de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, e de Comunicações, Paulo Bernardo. O projeto pode ser incluído no Plano Nacional de Banda Larga do governo federal

Denominado Conectar, a ação atualmente consiste em um balão com um sistema de comunicação que é içado até 240 metros de altura. O balão, que pesa cerca de 15 quilos, carrega quatro rádios que recebem e transmitem o sinal de internet .

A ideia dos pesquisadores é levar o equipamento para comunidades distantes dos centros urbanos e possibilitar o acesso à internet banda larga aos moradores dessas regiões, já que o sinal do balão é propagado em um raio de até 50 quilômetros e oferece um custo menor do que a construção de torres e não causa danos ambientais.


No teste desta quinta-feira, os desenvolvedores do projeto lançaram um balão na sede do Inpe em Cachoeira Paulista e fizeram comunicação por vídeo com outras duas pessoas que usavam o sinal gerado pelo equipamento em um posições distintas, mas a cerca de 25 quilômetros do balão.

O ministro Paulo Bernardo fez o contato com os pesquisadores por vídeo e após o teste disse que considera o projeto uma boa alternativa. “Tem regiões onde é praticamente impossível chegar com antenas convencionais e transmitir o sinal. Para determinadas regiões é uma saída que eu acho que vai ser muito útil, muito importante de usar e fazer o provimento (de internet)”, disse aoG1.

Já o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, disse que o experimento mostrou que o projeto é possível, mas ainda precisa ser aperfeiçoado. “Queremos introduzir tecnologia nacional, produtos desenvolvidos por empresas nacionais. (O protótipo) Tem que, evidentemente, ser aperfeiçoado para estar em condições de operar normalmente. A viabilidade precisa ser estudada. Os desenvolvedores têm agora que demonstrar a viabilidade, hoje mostraram que é possível e o desenvolvimento é para isso, mostrar que é possível”, afirmou.



Fonte: g1.globo.com/vanguarda

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