O Ministério Público instaurou um inquérito civil no último dia 3, para analisar as denúncias feitas pela Câmara de Piquete sobre possíveis irregularidades no contrato firmado pela antiga gestão municipal e a empresa CAB Ambiental, para a concessão dos serviços públicos de água.
A CEI, presidida pelo vereador Rodrigo Nunes (PHS), encontrou uma série de irregularidades que já foram encaminhadas ao Ministério Público. A investigação aponta que a comissão formada pela Prefeitura para organizar e desenvolver o processo licitatório, formada por cinco membros do Setor de Licitação e mais um engenheiro particular contratado para fazer análises, cometeu diversas incoerências.
Reportagem Lucas Barbosa/Jornal Atos
Além de afirmar que o Legislativo espera que o Ministério Público ordene o cancelamento do contrato, apontou outras supostas irregularidades cometidas pela antiga gestão municipal. No edital, o valor do serviço era de R$ 59 milhões, mas já no contrato este numeral chega a R$64 milhões.
Outro ponto levantado pela CEI é referente ao saneamento básico no município.
Com a instauração do inquérito civil, cabe agora ao Ministério Público exigir respostas dos antigos membros do Setor de Licitação, a Prefeitura e a CAB, para que posteriormente seja decidido pela suspensão ou continuação do contrato firmado em 2010.
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