As falhas no atendimento da Santa Casa de Cachoeira Paulista, mais uma vez provocaram a indignação e revolta dos pacientes. Familiares reclamam que na última terça-feira, além do atraso da ambulância para resgatar uma idosa de 73 anos, que havia sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral), ela não foi atendida adequadamente.
De acordo com a moradora do CDHU, Roseane Silva, 43 anos, sua mãe sofreu um AVC por volta das 4hs, mas depois de inúmeras tentativas por telefone, a ambulância levou cerca de três horas para chegar ao bairro. “Primeiro eles disseram que não tinha ambulância para buscá-la, mas depois falaram que não tinha motorista. Minha mãe passando mal desde as 4h, e a ambulância chegou quase às 7hs. Isso revolta muito a gente, porque pagamos nossos impostos e temos o direito de sermos atendidas decentemente”, protestou.
Roseane afirmou que ao chegar à Santa Casa, a idosa foi medicada pelo plantonista, que já havia acabado seu turno, e foi orientada a aguardar alguns instantes na emergência, até a chegada do outro médico que iria realizar todos os exames.
Apesar da indicação, nenhum plantonista havia chegado ao trabalho até as 12hs, o que revoltou os familiares. Desesperada com a situação, Roseane decidiu buscar outra alternativa. “A minha mãe passou mal de novo, aí eu e minha irmã chamamos um cardiologista particular para vir examinar e medicar ela novamente. O médico da Santa Casa só foi chegar quase 13h, e além da minha mãe muita gente foi prejudicada com isso”.
Outra filha da idosa, Rosemeire da Silva Medeiros, 47 anos, lamentou o gasto que a família teve que arcar e revelou que muitas pessoas desistiram de serem atendidas. “Apesar das nossas dificuldades financeiras, tivemos que pagar R$ 400 para o cardiologista particular. Aqui de manhã estava lotado, mas ninguém aguentava mais esperar o médico. Até um rapaz com a perna toda machucada foi embora buscar ajuda em outra cidade”.
Resposta – O Jornal Atos entrou em contato com a Prefeitura de Cachoeira, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi enviada à redação.
Lucas Barbosa
Jornal Atos
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