sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Cachoeira inicia ano letivo sem fornecedora de merenda escolar

Foto realizada pela assessoria de imprensa da Prefeitura no dia 02 de Dezembro de 2013 mostra estoque de arroz e macarrão.Foto: facebook/prefeitura de Cachoeira Paulista

Uma semana após o cancelamento do pregão da merenda escolar, as escolas municipais de Cachoeira Paulista iniciaram o ano letivo oferecendo refeições aos alunos com os alimentos do estoque de 2013. Para evitar problemas na distribuição, a Prefeitura espera abrir um novo processo licitatório em um prazo de até vinte dias úteis.

Em entrevista ao Jornal Atos no último dia 24, o vereador Zé Ritinha (PRTB), além de apontar possíveis irregularidades cometidas durante o pregão, apresentou um comparativo entre os preços apresentados pelas empresas ganhadoras do pregão com os valores praticados no mercado. 

De acordo com o parlamentar, a empresa JHP Vieira, que no ano passado forneceu em caráter emergencial os alimentos da merenda, venceu a disputa pelo primeiro lote do pregão com um preço muito acima do mercado. O comparativo aponta que de somente 15 itens do lote, a diferença chega a quase R$500 mil.
O Legislativo cobrou a anulação e questionou a legalidade do pregão. Caso isso não acontecesse, os vereadores afirmaram estarem dispostos a abrir mais uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) contra o chefe do Executivo.

Na ocasião, a Prefeitura comunicou em nota oficial que o pregão foi revogado e afirmou ainda que as razões da revogação constam “expressamente” no parecer que amparou a decisão e que não se identificam com as denúncias feitas pelos vereadores.

O imbróglio preocupou principalmente os pais dos estudantes matriculados na rede pública de ensino, que temem que as refeições deixem de ser oferecidas pela Prefeitura. Atualmente o município oferece diariamente duas refeições para os estudantes do ensino fundamental e cinco para as crianças das creches

Futuro – Em nota oficial, a secretária de Educação, Maria do Carmo, afirmou que o cancelamento do pregão não influenciou na rotina das escolas, já que existem alimentos estocados do ano passado. 
A secretária revelou que o novo pregão está em andamento nos setores de Compra e Licitação e deverá ser realizado em até vinte dias úteis.

Idalina Miranda/Lucas Barbosa
Jornal Atos

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