quarta-feira, 19 de novembro de 2014

IPT faz mapeamento das áreas de risco em nove cidades do Vale

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realiza a partir deste mês um mapeamento de áreas de risco em cinco cidades do Vale do Paraíba: ArapeíCanas, Igaratá e Lagoinha. Serão avaliadas áreas de risco de alagamentos e inundações em nove cidades da região até 2015.
Os técnicos vão coletar dados e imagens para abastecer o banco de dados da Defesa Civil, orgão que gerencia essas áreas consideradas de risco em São Paulo. O relatório do IPT prevê informações como a descrição das áreas e a quantidade de imóveis e pessoas em risco. O material deve conter ainda de sugestões de intervenção para eliminar ou minimizar esses riscos.
Esta é a terceira fase de um projeto de mapeamento de áreas de alto e muito alto risco. O primeiro contrato foi assinado em novembro de 2012 para o trabalho em 31 cidades; e o segundo foi assinado em outubro de 2013 para 16 cidades paulistas. São José dos Campos, Taubaté e Jacareí, maiores cidades da região, já receberam as visitas dos técnicos em anos anteriores.
Nesta nova etapa, as primeiras visitas foram feitas em Arapeí e Canas nessa segunda-feira (17). Nesta terça-feira (18), o trabalho é feito Lagoinha e na próxima semana, os pesquisadores dever ir a Igaratá.
Em janeiro serão mapeadas as cidades deLorena, Monteiro LobatoPotim e São José do Barreiro e Silveiras. Em todo Estado, nesta fase, serão visitados 42 municípios abrangidos no Plano Preventivo de Defesa Civil.
De acordo com o coordenador do projeto, Marcelo Fischer Gramani, neste terceiro contrato, foram priorizadas as cidade nunca visitadas ou com mais de dois anos sem vistas.
Segundo o geógrafo, há cidades que receberão que a visita a partir deste mês e que não eram avaliadas pelos técnicos do IPT há 10 anos. “Em Arapeí, nossa última visita foi há 10 anos. Identificamos já um ponto de inundação no centro da cidade e um ponto de deslizamento no Morro do Cruzeiro”, disse Gramani.

Segundo o diretor da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos e coordenador da Defesa Civil de Arapeí, Fernando Franklin de Oliveira, em 2010, houve um deslizamento de terra, mas sem registro de vítimas no Morro do Cruzeiro.

“Atualmente 10 casas estão nesta área de risco. Já temos um plano de ação que inclui a remoção dessas famílias que poderão ser abrigadas em uma escola municipal e a contenção paliativa da encosta”, disse.

Oliveira destacou ainda que a partir do relatório do IPT, a prefeitura de Arapei buscará recursos com o Governo Estadual e Federal para a um projeto de contenção definitiva no Morro do Cruzeiro. 
Fonte: g1.globo.com/vanguarda

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