O rompimento de uma tubulação de água na rua Pio XII, em Piquete, deixou cinco casas interditadas na madrugada da última sexta-feira (02). As casas ficam em uma área de risco de desabamento, no bairro São Miguel. Nenhum morador sofreu ferimentos ou teve perdas materiais, eles foram encaminhados para um hotel da cidade, e os que preferiram foram para a casa de familiares.
Duas casas tiveram a estrutura condenada, duas tiveram rachaduras profundas e outra rachaduras menores.
Moradora da rua de baixo, Sara Márcia Oliveira Camargo afirmou ter sido acordada por um forte barulho. Quando saiu para verificar, parte dos fundos da casa estava tomada por lama. “Nunca tive problemas desse tipo nos dez anos em que moro aqui, mas me conforto por não ter sofrido nenhum tipo de ferimento ou mesmo ter perdido a vida”.
Moradora da rua de baixo, Sara Márcia Oliveira Camargo afirmou ter sido acordada por um forte barulho. Quando saiu para verificar, parte dos fundos da casa estava tomada por lama. “Nunca tive problemas desse tipo nos dez anos em que moro aqui, mas me conforto por não ter sofrido nenhum tipo de ferimento ou mesmo ter perdido a vida”.
O coordenador da Defesa Civil e Secretário Geral, Paulo Nóia de Miranda, explicou quais foram as primeiras providências tomadas após o incidente. “As famílias foram deslocadas daqui e a água já foi cortada. A empresa Elektro desligou a energia porque no caso de uma chuva forte, corre o risco de desestabilizar o terreno e o poste ser levado energizado. Tomaremos as providências para retirar os carros que estão nas garagens. O resto é providência cabível da engenharia, como refazer a rua”.
Valdevino de Oliveira tem 65 anos e mora há 32 anos no local. Ele disse nunca ter tido problemas na rua, nem mesmo quando ela ainda não era calçada. Ele comentou que o problema mais ressente ocorreu na última terça-feira, por falta de água. A empresa CAB (Companhia de Águas do Brasil) foi chamada, e ao chegar na casa, o relógio e a tubulação da residência foram checados, mas nenhum problema foi identificado.
Em nota, a CAB Ambiental afirmou que o desmoronamento da encosta da rua ocorreu devido a um rompimento da rede de água, resultado das fortes chuvas das últimas semanas, aliadas a um vazamento invisível, e que por se tratar de uma área de risco de desabamento, o aumento da pressão na rede causou o rompimento da tubulação que comprometeu a estrutura da encosta.
A Companhia também informou que está trabalhando em conjunto com as autoridades locais para dar apoio aos moradores e solucionar os problemas.
Ainda de acordo com a CAB, o fornecimento de água nas proximidades foi suspenso temporariamente até que o problema seja solucionado.
Rayssa Oliveira/Jornal Atos
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