Um dia após anunciar a demissão de 400 empregados, a Maxion Componentes, de Cruzeiro, decidiu suspender a produção na semana do Carnaval.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro informou ontem que a produção da empresa será suspensa a partir deste sábado até o dia 20 de fevereiro. “É a primeira vez que isso acontece na empresa”, disse o presidente do sindicato, Jumar Batista da Silva.
A Maxion é fornecedora de equipamentos para a indústria automotiva. Ela fabrica chassis e eixos para rodas.
Uma das clientes da empresa é a Volkswagen.
Segundo ele, a medida foi acordada pelo sindicato com a Maxion para evitar mais demissões. “A empresa havia informado que seriam demitidos 1.000 trabalhadores”, disse.
O presidente do sindicato declarou que, se a indústria efetivasse todas essas demissões, seria “uma tragédia para a cidade de Cruzeiro”.
“A Maxion é a maior empregadora de Cruzeiro. Se todas essas demissões ocorressem, causaria um impacto muito grande no comércio e na economia do município.”
Os trabalhadores da Maxion folgarão no Carnaval e receberão o mês normal, mas depois irão pagar com descontos nos holerites, que acontece a partir de abril, sendo descontadas 4 horas por mês, somando no total 32 horas.
Salários. Outra medida acordada entre as partes prevê a redução de 10% nos salários de cerca de 600 trabalhadores mensalistas. “Faz parte do pacote para evitar mais demissões”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.
Segundo o sindicato, pelas regras legais a redução pode ser por 90 dias, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
“A retração no mercado provocado pela queda na produção está fazendo com que as empresas de autopeças demitam e Cruzeiro não foi diferente, pois as montadoras de veículos estão com as vendas praticamente paralisadas”, afirmou ontem Jumar.
“Estávamos confiantes no mercado e que a crise iria passar e o ano de 2015 seria diferente, porém o mercado não apresentou melhoras e não conseguimos evitar as demissões”, completou.
Segundo o dirigente, a crise na Maxion começou em fevereiro do ano passado.
A empresa empregava cerca de 5.200 trabalhadores.
Crise. Entre março e julho, foram demitidos 700 empregados, segundo Jumar.
A expectativa era de produzir 240 mil chassis no ano passado. Depois, essa meta foi revista para 190 mil e foram produzidos 175 mil.
Para este ano, a previsão da empresa é de produzir um total de 130 mil chassis.
O presidente do sindicato afirmou ontem que a entidade tem feito o que é possível para evitar que ocorram mais demissões na empresa.
A Maxion informou que não vai comentar o assunto.
A Maxion é fornecedora de equipamentos para a indústria automotiva. Ela fabrica chassis e eixos para rodas.
Uma das clientes da empresa é a Volkswagen.
Segundo ele, a medida foi acordada pelo sindicato com a Maxion para evitar mais demissões. “A empresa havia informado que seriam demitidos 1.000 trabalhadores”, disse.
O presidente do sindicato declarou que, se a indústria efetivasse todas essas demissões, seria “uma tragédia para a cidade de Cruzeiro”.
“A Maxion é a maior empregadora de Cruzeiro. Se todas essas demissões ocorressem, causaria um impacto muito grande no comércio e na economia do município.”
Os trabalhadores da Maxion folgarão no Carnaval e receberão o mês normal, mas depois irão pagar com descontos nos holerites, que acontece a partir de abril, sendo descontadas 4 horas por mês, somando no total 32 horas.
Salários. Outra medida acordada entre as partes prevê a redução de 10% nos salários de cerca de 600 trabalhadores mensalistas. “Faz parte do pacote para evitar mais demissões”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.
Segundo o sindicato, pelas regras legais a redução pode ser por 90 dias, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
“A retração no mercado provocado pela queda na produção está fazendo com que as empresas de autopeças demitam e Cruzeiro não foi diferente, pois as montadoras de veículos estão com as vendas praticamente paralisadas”, afirmou ontem Jumar.
“Estávamos confiantes no mercado e que a crise iria passar e o ano de 2015 seria diferente, porém o mercado não apresentou melhoras e não conseguimos evitar as demissões”, completou.
Segundo o dirigente, a crise na Maxion começou em fevereiro do ano passado.
A empresa empregava cerca de 5.200 trabalhadores.
Crise. Entre março e julho, foram demitidos 700 empregados, segundo Jumar.
A expectativa era de produzir 240 mil chassis no ano passado. Depois, essa meta foi revista para 190 mil e foram produzidos 175 mil.
Para este ano, a previsão da empresa é de produzir um total de 130 mil chassis.
O presidente do sindicato afirmou ontem que a entidade tem feito o que é possível para evitar que ocorram mais demissões na empresa.
A Maxion informou que não vai comentar o assunto.
Fonte: Chico Pereira/O Vale
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