O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) autorizou a Maxion, em Cruzeiro (SP), a aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A medida vai afetar 3.750 trabalhadores, que terão os salários e a jornada de trabalho reduzidas por ao menos seis meses a partir de janeiro de 2016.
A proposta havia sido aprovada pelos trabalhadores em assembleia na unidade no último dia 16. Depois disso, o pedido foi encaminhado para o Governo Federal.
Pelo plano pró-emprego, a multinacional vai ter a jornada e o salários reduzidos em 10%. O período de folga aos trabalhadores ainda não foi definido, mas segundo o sindicato, inicialmente a intenção é que eles trabalhem normalmente entre segunda e quinta-feira e folguem na sexta.
Se houver necessidade, o governo permite que a empresa estenda o PPE por mais seis meses. Enquanto fizer parte do PPE, a Maxion não pode realizar demissões sem justa causa.
"Para nós, a aprovação do programa é importante porque assegura os empregos. Demissões na Maxion podem representar um prejuízo à economia do município", afirmou Jumar Batista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro.
Isso porque a empresa, que fabrica rodas e chassis para ônibus e caminhões, é a maior empregadora do município. A empresa foi procurada para comentar o PPE, mas preferiu não se manifestar.
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