Foto:Divulgação Sindicato dos Servidores Municipais |
A Prefeitura de Cruzeiro informou que irá pagar a segunda parcela do 13º salário nesta sexta-feira (18). Ao todo, 1.589 funcionários, entre concursados (1.455), temporários (34) e comissionados (100), receberão o benefício.
De acordo com a administração municipal, a primeira parcela do 13º salário, correspondente a R$ 1.020.450,77, foi repassada aos servidores no dia 30 de novembro.
A segunda parcela, segundo a Secretaria de Finanças, será liberada em conta corrente. Além do pagamento do 13º, a prefeitura também informou que irá pagar o vale-alimentação que está em atraso na próxima terça-feira (22).
Em nota, a prefeitura não economizou nas críticas à gestão de Rafic Zake Simão (PMDB), que ficou no comando do Executivo por pouco mais de um ano, de julho de 2014 a outubro deste ano, enquanto Ana Karin (PRB), atual prefeita, estava com o mandato cassado.
Segundo a prefeitura, o atraso no pagamento do vale-alimentação foi causado "devido à situação calamitosa com que a prefeita Ana Karin encontrou o tesouro municipal assim que retornou ao cargo, no início de outubro deste ano", diz um trecho do documento.
"Vale ressaltar que, assim que retomou os trabalhos, a gestora deparou-se com ausência de planejamento financeiro/administrativo por parte do gestor que a antecedeu e com um sem número de pagamentos atrasados, incluindo o de fornecedores, funcionários públicos, prestadores de serviços e repasses carimbados", informa outro trecho.
"Ao mesmo tempo em que organiza as finanças da Prefeitura de Cruzeiro, o primeiro escalão trabalha para fazer o pagamento dos servidores municipais na primeira semana de janeiro de 2016 do provento inerente ao mês de dezembro de 2015. E, ainda em janeiro próximo, serão repassados valores de dois vales-alimentação - referentes aos meses de dezembro de 2015 e de janeiro de 2016", conclui a nota.
As críticas do governo Ana Karin contra a gestão de Rafic Simão, já repercutiram no ex-prefeito, que emitiu uma nota oficial em sua página na internet.
"Lamentável que a incompetência administrativa da atual gestão procure justificar o resultado de seis anos de descaso com as contas públicas, atitudes inconsequentes como a redução de jornada de trabalho do funcionalismo público para seis horas , que resultaram no acréscimo de R$ 300 mil mensais em horas-extras, falta de implantação de um plano diretor, a não atualização da planta genérica, a não atualização das tarifas públicas, o excesso de gastos com propagandas e auto promoção, festas e eventos, que levaram o município à falência", diz a nota.
Segundo Rafic, "todos esses motivos são a verdadeira razão da falta de recursos para honrarem todos os compromissos , e para não assumir a culpa, a chefe do Executivo levianamente quer atribuir aos meses que estive à frente do município", escreveu.
"Durante estes 14 meses, não fiz outra coisa a não ser pagar as contas herdadas, valores estes que ultrapassaram R$ 15 milhões em fornecedores, atrasados em mais de um ano, obras paralisadas que foram retomadas, e agora paralisadas novamente, reestruturação administrativa que foi novamente destruída", diz outro trecho.
Fonte: Rodrigo Ribeiro/Portal Meon
Nenhum comentário:
Postar um comentário