Foto: Francisco Assis/Jornal Atos
Os moradores de Piquete estão se acostumando com uma nova obrigação na cidade. Com dois anos de trabalho, a CAB (Companhia de Águas do Brasil) torna mais rigoroso o controle do gasto no município, numa tentativa de evitar o desperdício. “É uma forma de respeito ao consumidor”, exaltou o técnico operacional Rodrigues Medeiros.
A empresa deu inicio à cobrança da água em novembro. Até então, o morador pagava apenas uma taxa mínima, correspondente a 10m³ de água. Nos dois primeiros meses (dezembro e janeiro) o desconto na cobrança ficou em 50%. Fevereiro e março foram 30% e abril e maio terão 15% de desconto da fatura final. “O preço da tarifa é o mesmo. As pessoas que estiverem gastando até 10 mil litros de água em um mês, seguem pagando tarifa mínima. A partir daí, teremos uma cobrança a mais, referente ao gasto”, explicou Medeiros.
A companhia atingiu 100% das ligações de água em novembro, números referentes às residências que contavam com ligação padrão, mas em alguns casos, a instalação do hidrômetro foi impossibilitada, já que as tubulações passam por baixo das casas. Nestes casos, a empresa realiza obras de adaptação. Esse foi o caso de vias como a avenida Tancredo Neves, Vila Duque, Beco do Tomaz, rua vereador Vitor na Santa Isabel e no Alto Cruzeiro, onde a equipe da CAB trabalha atualmente.
“Essa idéia da cobrança vem desde a criação do Saep (Serviço de Água e Esgoto de Piquete), mas aconteceu só com a CAB, que conseguiu regularizar o sistema de captação, tratamento e distribuição”, destacou Rodrigo Medeiros.
Para quem está em débito com a CAB, o momento é de regularizar. A partir de 2012, a empresa passa a realizar cortes em caso de inadimplência. Um plano de parcelamento da dívida foi criado. Os consumidores em divida devem procurar o escritório para fechar um acordo. Em caso de corte a CAB promoveu um sistema em três fases. O primeiro é feito com um aviso, em seguida é fechado o hidrômetro e colocada um fita (advertência sem taxa de religação). Se nada disse for suficiente para que o consumidor coloque sua situação em dia, a empresa realiza o corte até que se pague o débito.
Reportagem Francisco Assis/Jornal Atos
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