segunda-feira, 10 de junho de 2013

Cruzeiro: Priscila Jardim, seis anos de saudades!

Foto: Arquivo da Família

Neste nove de Junho completou seis anos da morte de Priscila Jardim, assassinada estupidamente às 04hs, um domingo, quando saia da extinta danceteria Tulha, em Cruzeiro. Foram quatro tiros fatais, dos seis desferidos por Alexandre Bittencourt, inconformado pela recusa dela em continuar um relacionamento amoroso. Três tiros se alojaram na sua cabeça e um, no abdome.

O assassino, que prestava serviço de informática para a boate, e por essa razão tinha livre entrada ao ambiente sem necessidade de ser revistado, se encontrava armado na madrugada do crime. Ele saiu em perseguição à Priscila, quando esta deixava o local com destino à sua residência. O casal teve uma calorosa discussão no estacionamento da danceteria, na porta do veículo dela, momento que ele, de arma em punho e cego pela ira, atirou a queima roupa na sua vítima indefesa, que tombou já sem vida, aos 29 anos de idade.

O crime bárbaro foi assistido por várias testemunhas, havendo pessoas que tentaram interceder em favor da jovem assassinada, mas foram também ameaçadas e atemorizadas pelo assassino, que também lhes apontou a arma.

Alexandre Bittencourt fugiu do local logo após o cometimento do crime, se apresentando na companhia de advogado constituído, no dia 12 de junho, numa terça feira, curiosamente “Dia dos Namorados”, depois de passado o tempo do flagrante. Ele alegou “problemas de ordem emocional”. Fugiu logo depois de ter prestado depoimento. Sua prisão se deu três dias de foragido, na cidade de Taubaté, efetuada por investigadores da DIG – Delegacia de Investigações Gerais, de Cruzeiro. Ele se encontrava sozinho num prédio residencial, no centro da cidade, e não ofereceu resistência. Da prisão temporária por 30 dias, ele teve a prisão preventiva decretada, aguardando o julgamento em regime fechado, no CDP – Centro de Detenção Provisória, em Taubaté.

O julgamento se deu dois anos depois da sua prisão, atraindo um grande número de populares, em face da comoção social causada pelo crime. A acusação de Alexandre defendeu a tese de que “O crime passional não existe. Ocorrem em contexto sexista por homens incapazes de aceitar o luto do relacionamento. Os autores de crimes passionais não têm problemas psiquiátricos, esse crime não é por amor, mas sim por inconformismo daqueles que sofre de ‘narcisismo’. Não se deve esquecer que o criminoso acha no sexismo, na lei do mais forte, na valorização da masculinidade e na desenfreada competição social, as razões que lhe servem para justificar o seu ato tresloucado”. Ao final de 11 horas de sessão a juíza Fernanda Ambrogi sentenciou o acusado a cumprir 13 anos e 9 meses de prisão em regime fechado.

O resultado acabou não sendo dos piores para o assassino, vez que a pena varia de 12 a 30 anos de reclusão. Foi levado em consideração os atenuantes de que ele confessou o crime, apresentava bom comportamento quando preso e é réu primário.

Verdade que justiça foi feita e que Alexandre Bittencourt segue encarcerado, pelo crime que cometeu. Porém encarcerado por toda uma vida, seguem os familiares de Priscila, que jamais se conformaram com a morte da jovem, ocorrida estupidamente no auge dos seus 29 anos de idade e com uma vida toda a desfrutar. 

Linda, simpática, comunicativa e cercada por inúmeras amizades, assim era Priscila Jardim. Seis anos se passaram da sua morte, tempo que se esvai e coloca seu assassino mais próximo do portão da saída do sistema prisional, mas faz prisioneiros mais ainda os seus familiares, inconformados pela dor e a saudade intensa que se faz o seu passamento
A família dilacerada pela dor e inconformismo, em especial seu pai, José Ronaldo Jardim, que depois da sua morte comparece religiosamente todos os sábados, no cemitério, buscando diminuir que lhe consome dia após outro, rogamos a Deus para que continue dando o conforto tão necessário, já que Priscila Jardim, que tão bem marcou sua presença entre os vivos, hoje se tornou uma estrela a cintilar no cosmo desconhecido por nós, simples mortais.

Texto extraido do facebook de 
Arvelos Vieira
Jornalista Responsável/Jornal Regional

2 comentários:

  1. Passaram-se muitos anos, porém, um detalhe não foi comentado sobre o comportamento dela diante do ex namorado. O outro lado da moeda é fácil comentar.

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  2. FDP.... independente do comportamento da moça, vagabundo canalha nenhum têm o direito de tirar a vida de ninguém. Você é tão podre quanto ele. É parente do assassino ou o próprio que vem a internet difamar quem não tem mais voz para se defender, seu covarde babaca?

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