Com a chegada da estação mais fria do ano, doenças típicas como os resfriados, gripes e pneumonias recebem mais atenção da população. É normal. Ainda mais em tempos de H1N1. Também não é segredo que, neste período, muitos moradores se descuidam e permitem que a água se acumule nas suas casas, até por conta da incidência das chuvas. Só que essa atitude pode colocar a saúde de muita gente em risco, já que, mesmo no inverno, o mosquito da dengue continua ativo e pode transmitir esse mal. O que derruba por terra a falácia de que, em termos de Aedes aegypti, devemos ficar atentos apenas no verão.
Apesar de o mosquito ser mais abundante em épocas quentes, quando se reproduz e se desenvolve mais rapidamente, ele não some no inverno. E é por isso que a população deve ficar alerta o ano todo. Ainda mais em 2013, quando, segundo dados oficiais, muitas cidades do Brasil, incluindo o município de Cruzeiro, viveu a pior epidemia de dengue desde que os primeiros casos da doença foram registrados.
A realidade assusta. Mas também estimula a comunidade a pensar na importância de não baixar a guarda no combate ao vetor. Por isso, a Vigilância Epidemiológica – departamento vinculado à Secretaria Municipal de Saúde - mantém as suas ações de rotina focadas na prevenção e controle do Aedes aegypti de janeiro a janeiro.
Além das visitas diárias dos agentes de combate a endemias a imóveis (residências, terrenos baldios, órgãos públicos) e a pontos estratégicos (comércio de sucatas, borracharias, comércio em geral, etc), o setor ainda promove atividades educacionais em escolas, empresas e centros de assistência social em parceria com as outras secretarias do Governo. Como parte das ações de orientação, também foram intensificadas as campanhas de rádio e publicação de material informativo em veículos impressos, bem como a divulgação em painéis eletrônicos, instalados em vias de grande circulação do município, de modo a alertar a população sobre a importância de manter os cuidados básicos.
O trabalho de controle do vetor e as ações de educação realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde são fundamentais para impedir que a doença atinja o município. Fique de olho. Não deixe a dengue entrar na sua casa.
Reclamações
A Vigilância Epidemiológica atende a reclamações sobre a existência de locais que favorecem o desenvolvimento de mosquito da dengue de segunda a sexta-feira das 8h às 17h, no telefone 3145-3311.
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