sábado, 31 de agosto de 2013

Homem morre carbonizado em chacara próximo estação ferroviária de Cruzeiro e família acredita em latrocínio


A vítima Benedito morava no local há 5 anos.





Um homem de 58 anos morreu carbonizado em um incêndio, na noite desta sexta-feira (30). De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas consumiram rapidamente a casa.
Após apagar as chamas, os bombeiros encontraram a vítima já carbonizada no quarto da chacara que fica próxima estação ferroviária do Rufino de Almeida.

O corpo do homem foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) onde durante a madrugada foi identificado como sendo de Benedito de Souza Carvalho, que era proprietário do sitio Miguel Arcanjo há 5 anos e morava sozinho no local.

Ainda não há confirmação sobre as causas do incêndio.

Em contato com a equipe do Nossa Região em Foco através de e-mail o sobrinho vítima, Jonathan Campos, narrou detalhes do ocorrido na sexta-feira (30).

" Por volta das 20hs da sexta-feira a vizinha do sítio escutou de longe cerca de duas pessoas chamarem meu tio. Então, após aproximadamente 30 minutos ela saiu e viu fogo baixo, ela acreditava que meu tio estava queimando algo na chácara. Depois de aproximadamente uma hora, ela saiu e viu a casa toda pegando fogo. 
Ela chamou os bombeiros e a polícia, quando chegaram ao local, meu tio já estava carbonizado.
Segundo diversas pessoas que estavam no local, foram encontrados um boné e o óculos de grau do meu tio próximos da porteira, o que evidencia ainda mais sinais de que ele havia levado um golpe na cabeça e posteriormente carregado até o interior da casa, onde atearam fogo.
No sábado pela manhã, eu e meus familiares fomos até a chácara e encontramos rastros de sangue desde a porteira até a porta do meio da casa. Então,  voltamos na delegacia e pedimos para que a perícia voltasse ao local. 
As 16hs a perícia retornou no sítio e eu encontrei-os lá, pois, estava junto com o Reporter da Tv Vanguarda Marcelo Espanha. Os peritos haviam dito que o sangue era do corpo quando havia sido retirado pelo grupo da funerária, mas, as pessoas que presenciaram a retirada do corpo alegam que não havia gotejamento de sangue, uma vez que ele estava dentro da caixa da funerária e o corpo como estava queimado por aproximadamente 3 horas o sangue sofre coagulação. Outra observação é com relação ao trajeto do sangue e o trajeto onde retiraram o corpo, pois, segundo o perito foi diferente.
Encontramos a carteira pessoal do meu tio e não havia dinheiro, e as gavetas do armário da sala estavam reviradas, mesmo estando danificadas pelo fogo.
Outra observação é que encontramos um par de chinelo ao lado da árvore, onde, provavelmente um dos integrantes estava escondido. O outro par de chinelo estava no interior da casa, parcialmente queimado.

Meu tio já havia sido assaltado anteriormente, onde fez denuncia formal na delegacia de Cruzeiro e os bandidos o ameaçaram", disse o sobrinho da vítima. 


Reportagem Raul Medeiros

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