sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Justiça libera obras do CDHU em Cachoeira Paulista

Foto:Allan Torquato
Os moradores que aguardam ansiosamente pelo término das casas do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional) podem estar perto de terem finalmente suas residências. Na última semana foi aprovada pela Câmara um crédito para suplementação de valores de uma planilha do CDHU.

A obra, que tinha o término previsto para o segundo semestre de 2012, se arrasta em meio a processos de paralisação devido à acusação de desvio de verbas durante a gestão do ex-prefeito Fabiano Vieira (PSDB).

No total, são 170 famílias que há quatro anos aguardam as entregas das casas.

O investimento para a obra paralisada pelo Ministério Público é do Governo do Estado, cerca de R$ 17 milhões.

No ano passado, o prefeito João Luiz (PT) entrou em contato com a Promotoria de Justiça, e averiguou que o inquérito civil, que investiga as supostas irregularidades, estava arquivado devido à falta de algumas provas. Mas o petista conseguiu uma liminar autorizando o início da pavimentação asfáltica das ruas. Semanas depois, a obra novamente foi paralisada por determinação do Ministério Público.

Segundo o vereador João Barbosa, o  Zinha (PT), uma planilha foi enviada ao prefeito que remeteu ao Jurídico, que enviou para retificar o edital e chamar os concorrentes para a devida retirada e marcação do pregão.

“Nesse pregão vão escolher novos consultores ou prestadores de serviços para conclusão das casas que ficaram pendentes no governo passado. Calculamos que seja efetuado entre os dias 25 a 31 de março, se tudo ocorrer bem”, avaliou.

De acordo com o parlamentar o impedimento judicial foi derrubado depois que o prefeito fez uma auditoria e um levantamento, conseguindo uma nova liberação para que desse continuidade às casas.

Entenda o caso – No final de 2011, o ex-prefeito Fabiano Vieira (PSDB), cancelou o contrato com a empresa responsável pela construção das moradias, GR Construtora, alegando um mau serviço.

Em janeiro de 2012, a Prefeitura foi autorizada pela CDHU a contratar outra empresa, via licitação, para dar continuidade aos trabalhos. Logo após, Vieira substituiu novamente a empreiteira.

O Ministério Público ordenou a paralisação das obras, depois de receber a denúncia de um suposto desvio de verbas.

Ao ser eleito, o atual prefeito João Luiz Ramos (PT) contatou a gerência regional do CDHU para tentar uma solução para o impasse. Após negociação, foi liberado em setembro obras de pavimentação e a abertura do processo licitatório para a contratação de uma nova empreiteira.

Semanas depois, a obra novamente foi paralisada por determinação do Ministério Público.

Reportagem Idalina Miranda/Jornal Atos

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