quinta-feira, 3 de abril de 2014

Operação Verão da Defesa Civil chega ao fim com nível de chuva abaixo do normal

O Secretário-Chefe da Casa Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil, consubstanciadas nos Decretos Estaduais 40.151-95, e 48.526-2004, e

Considerando que a vigência da Operação Verão 2013-2014-Operacionalização e monitoramen
to dos Planos Preventivos de Defesa Civil - PPDC (escorregamentos nas encostas da Serra do Mar; inundações do Vale do Ribeira; escorregamentos de encostas na região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira; escorregamentos de encostas na região de Campinas; escorregamentos de encostas na região de Sorocaba; escorregamento de encostas e inundações na região metropolitana de São Paulo; inundação e escorregamentos de encostas na região do ABCDMRR), que se
encerram em 31-3-2014;

Considerando que a Comissão Executiva do Plano Preventivo de Defesa Civil, instituída pela Resolução CMil – 9-610-13-, de 23-11-2013, reuniu-se com Coordenadores Regionais de Defesa Civil que operam os PPDC e com representante da SOMAR Meteorologia, verificando que as previsões meteorológicas para a primeira quinzena do mês de abril não indicam grandes volumes de chuvas, resolve:

Artigo 1º - Encerrar a Operação Verão – Operacionalização e monitoramento dos Planos Preventivos e de Contingência de Defesa Civil a partir do dia 01 de abril de 2014, ressalvado o disposto na Resolução CMIL 8-610, de 31-10-2013.

Artigo 2º - Permanecerá no nível de “Alerta” o município de Guarujá, até que sejam atendidas as recomendações imediatas constantes no Informe Técnico PPDC, de 27-3-2014, elaborado pelo Instituto Geológico.
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O Plano Preventivo de Defesa Civil se baseia na adoção de medidas antecipadas à deflagração de escorregamentos, a partir do acompanhamento dos seguintes parâmetros:
I - Índices Pluviométricos;
II - Previsão Meteorológica; e
III - Vistorias de Campo.

 As chuvas são os principais agentes deflagradores dos escorregamentos, e estudos têm mostrado ser possível estabelecer uma  correlação entre esses fenômenos, este Plano almeja possibilitar a previsão de condições de chuvas que possam provocar escorregamentos, tanto naturais quanto induzidos.
A previsibilidade de condições de chuvas que possam provocar escorregamentos está incorporada aos
seguintes critérios:
1) Índices Pluviométricos
a) Valor Acumulado de Chuvas (VAC): estudos desenvolvidos em diferentes países e também pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e Instituto Geológico (IG), no Brasil, reconhecem a importância de picos intensos de chuvas precedidos por um acumulado pluviométrico anterior à deflagração de inundações e escorregamentos. A partir desta constatação foram definidos valores acumulados de chuvas de três dias, diferenciados para cada região, na seguinte conformidade:
(1) 100 mm, para os municípios do Vale do Paraíba, exceto São Luiz do Paraitinga;
(2) 80 mm, para os municípios da Serra da Mantiqueira e São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba.

2) Previsão Meteorológica Os dados de previsão meteorológica, associados aos Valores Acumulados de Chuvas (VAC), possibilitam antecipar condições pluviométricas que possam provocar escorregamentos.
3) Vistorias de Campo
As informações coletadas no campo, quanto ao nível de rios e feições de instabilidade (trincas, degraus, inclinação, tombamento de árvores etc.), ou mesmo registros de escorregamentos, possibilitam a deflagração das medidas específicas previstas neste Plano.
O PPDC está estruturado em quatro níveis, indicando, progressivamente, a possibilidade de escorregamentos, a saber:
I - observação;
II - atenção;
III - alerta; e
IV - alerta máximo.

O pluviômetro é um aparelho meteorológico destinado a medir, em milímetros, a altura da lâmina de água gerada pela chuva que caiu numa área de 1m2.
Cada milímetro corresponde a 1 litro de água por metro quadrado
Assim, uma chuva de 100 mm equivale a um volume, em litros, de: 100 litros



RESUMO DA OPERAÇÃO VERÃO NO MUNICIPIO DE CRUZEIRO DESDE O ANO DE 2008

CRUZEIRO - OPERAÇÃO VERÃO 2013/ 2014

Dias com Chuva
Dias sem Chuva
Total  em Milímetros




DEZEMBRO/ 2013
19
12
163 mm
JANEIRO/ 2014
12
19
133 mm
FEVEREIRO/ 2014
09
19
121 mm
MARÇO/ 2014
11
20
77 mm




TOTAL
51
70
494 MM

121 DIAS DE OPERAÇÃO


CRUZEIRO - OPERAÇÃO VERÃO 2012/ 2013

Dias com Chuva
Dias sem Chuva
Total  em Milímetros




DEZEMBRO/ 2012
22
09
213 mm
JANEIRO/ 2013
26
05
372,5 mm
FEVEREIRO/ 2013
18
10
150 mm
MARÇO/ 2013
23
08
249,5 mm




TOTAL
89
32
985 MM

121 DIAS DE OPERAÇÃO


CRUZEIRO - OPERAÇÃO VERÃO 2011/ 2012

Dias com Chuva
Dias sem Chuva
Total  em Milímetros




DEZEMBRO/ 2011
21
10
207,6 mm
JANEIRO/ 2012
21
10
309,8 mm
FEVEREIRO/ 2012
07
22
57,7 mm
MARÇO/ 2012
14
17
105,6 mm




TOTAL
63
59
680,7 MM

122 DIAS DE OPERAÇÃO


CRUZEIRO - OPERAÇÃO VERÃO 2010/ 2011

Dias com Chuva
Dias sem Chuva
Total  em Milímetros




DEZEMBRO/ 2010
21
10
525,2 mm
JANEIRO/ 2011
21
10
412,6 mm
FEVEREIRO/ 2011
12
16
135,5 mm
MARÇO/ 2011
20
11
243,8 mm




TOTAL
74
47
1.317,1 MM

121 DIAS DE OPERAÇÃO



CRUZEIRO - OPERAÇÃO VERÃO 2009/ 2010

Dias com Chuva
Dias sem Chuva
Total  em Milímetros




DEZEMBRO/ 2009
23
08
291 mm
JANEIRO/ 2010
14
17
218,3 mm
FEVEREIRO/ 2010
10
18
84,6 mm
MARÇO/ 2010
19
12
164,7 mm




TOTAL
66
55
758,6 MM

121 DIAS DE OPERAÇÃO


CRUZEIRO - OPERAÇÃO VERÃO 2008/ 2009

Dias com Chuva
Dias sem Chuva
Total  em Milímetros




DEZEMBRO/ 2008
19
12
173,4mm
JANEIRO/ 2009
25
06
432,9 mm
FEVEREIRO/ 2009
16
12
239,8 mm
MARÇO/ 2009
15
16
132,5 mm




TOTAL
75
46
978,6 MM

121 DIAS DE OPERAÇÃO







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