Conheço Geninho desde meus tempos de criança, quando e como Chefe de Trem. Era um grande amigo do meu pai e, com o passar dos tempos, também se tornou amigo nosso, meu e da minha família, vez que passamos a ter contato com ele fosse através do futebol, quando fui atleta e dirigente esportivo, fosse através do Jornal Regional, que ele era leitor e admirador do nosso trabalho.
Geninho era pai da Eunice, funcionária do ARE e do Carlos Eugênio, irmãos com que sempre tivemos um estreito relacionamento. Lembro-me quando da morte do meu pai, Adolpho Vitor, ocorrida em 07/09/2011, ele, Geninho, chegou à frente da urna, me abraçou longamente emocionado e com as lágrimas marejando-lhe os olhos, me disse com a voz trêmula - "Todos os meus amigos ferroviários estão indo embora, o Vitor era um amigo que eu prezava muito".
Vá com Deus Geninho, sabemos o tanto que você estava sofrendo nesses seus últimos dias aqui conosco. Você nos deixa, mas vai de encontro aos seus amigos ferroviários com quem conviveu grande parte de sua existência. Ah!..., por favor Geninho, aproveita e dá um grande abraço no meu pai por mim, aquele seu amigo que eu tinha imenso prazer de vê-los conversando animadamente todas as vezes que se encontravam, e que fazia-me feliz e orgulhoso de ver o quanto vocês eram amigos e eu, seu amigo de segunda geração. Que Deus te dê o descanso eterno e toda glória, pois você é merecedor. Todos que conviveram com você sabem que é!...
Fonte: Arvelos Vieira
Jornalista
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