Sindicato dos Servidores e prefeitura de Cachoeira Paulista não estão entrando em acordo quanto a elaboração do projeto que define o vale alimentação da categoria, avaliado em R$110,00. De acordo com a entidade, o texto elaborado pelo Executivo e enviado a Câmara não atende todos os funcionários e por isso exigi mudanças em alguns artigos, caso contrário uma greve poderá ser deflagrada na cidade.
Segundo o presidente do sindicato, Gerson Ferreira Gaiozo nesta última quarta-feira, 04, uma reunião foi realizada para definir as alterações. “Nós pedimos as alterações e a prefeitura disse que vai cumprir nossa cobrança, mas antes de enviar para Câmara o projeto deverá ser enviado para o sindicato para que estudemos junto a categoria”, afirmou.
Entre as medidas apontadas como irregulares pela entidade está a suspensão do benéfico para quem estiver de férias, afastado por problemas de saúde ou licença maternidade. Além disso, Gaiozo exige que o vale alimentação seja estendido também as pessoas que fazem 30 horas semanais, contrariando as 40 horas exigidas no texto. “Alguns itens dizem que é necessário o cumprimento de 40 horas semanais, mas temos professores que fazem 30 horas por semana, e também alguns funcionários da saúde que cumprem a carga horária de 12 horas por 24. Por isso é necessário que altere o texto para que mais servidores possam ser beneficiados”, disse.
Ele disse ainda que alguns servidores já estão se manifestando pedindo paralisação já que o beneficio não será pago esse mês devido a falta de tempo. “O sindicato estará convocando os servidores em assembleia. E se for deliberado que devemos parar a greve acontece, caso contrário poderemos esperar até o mês que vem, acreditando que a prefeitura possa pagar retroativo ao mês de março”, explicou.
Rafael Rodrigues/Informavale
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