Pela
primeira vez na história a final do Campeonato Mineiro aconteceu em Varginha.
Mas nem por isso a cidade mudou a rotina na véspera da decisão entre Caldense e
Atlético-MG. Não fosse uma carreata promovida pelos torcedores alvinegros que
acompanharam a delegação do aeroporto até o hotel, seria impossível saber que a
decisão do Estadual iria acontecer na cidade que fica a cerca de 300
quilômetros de Belo Horizonte.
Cerca de 300 torcedores ficaram por quase uma hora esperando a chegada
do Atlético, que estava previsto para acontecer às 14h40, mas foi somente às
15h05. Entre os apaixonados que faziam muita festa pelo rápido contato com os
ídolos estava um especial, um cruzeirense que é atleticano. Nascido em Cruzeiro, no interior de São Paulo,
o encarregado de produção Marcelo Borges viajou por quase 200 quilômetros para
acompanhar o time do coração.
"Eles falam
que quem nasce em Cruzeiro é cruzeirense, mas não comigo, pois sou
atleticano", comentou Marcelo, que tem esse nome por causa de Marcelo
Oliveiro. O atual técnico do Cruzeiro foi marcou época como jogador do Atlético
e serviu para Salvador Borges se inspirar na escolha do nome de um dos filhos.
O outro se chama Reinaldo, lógico que a escolha aconteceu por causa do maior
artilheiro alvinegro de todos os tempos.
Aliás, foi do pai que Marcelo herdou a
paixão pelo Atlético. Cruzeirense de nascimento, ele nunca morou em Minas
Gerais. Mas como o 'Seu Salvador' é mineiro de Aiuruoca, também no sul do
estado. Inclusive, Marcelo Borges tira onda e diz que é meio parente da atriz
Ísis Valverde, que também é natural de Aiuruoca e torcedora do Atlético.
A relação com personalidades vai além.
Usando uma camisa de jogo número de 19 da temporada 2010, ele revelou se tratar
de um presente do ex-árbitro Paulo César de Oliveira, que também é de Cruzeiro.
"Somos amigos, ele até me deu essa camisa alguns anos atrás", contou
o torcedor, que enxerga o Corinthians como o grande rival, pois convive
diariamente com corintianos.
Assim como os alguns torcedores,
Marcelo exagerou na hora de tentar algum contato com os jogadores e acabou
cortando a mão esquerda no alambrado do aeroporto. Depois de ficar algumas
horas por conta do time, o atleticano-cruzeirense seguiu para o Estádio Dilzon
Melo, local da partida. Acompanhado por amigos, ele foi em busca de mais
algumas fotos e recordações desses contatos tão raros com os ídolos e o clube
do coração.
Fonte:uol.com.br
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