A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro na tarde da quinta feira (28) deu o ponta pé inicial na Campanha Salarial 2017.
Sobre a Campanha
Como não poderia deixar de ser diferente, ela começa com a coleta de assinaturas dos trabalhadores, no carro de som os principais tópicos das oratórias do presidente Jumar Batista, do tesoureiro geral Zé Odário e o diretor Jô Antonio, foram em torno dos efeitos da Reforma Trabalhista e da referida campanha salarial deste ano que tem como objetivo sempre o aumento real, isso para quea categoria possa recompor o poder de compra.
Boataria
O presidente Jumar Batista rebateu a boataria que corre dentro da fabrica (Maxion e Amsted), reafirmando que todos os acordos serão cumpridos, fora isso, tudo é mentira e balela por parte da turma do quanto pior melhor, qualquer mudança no acordado será com o aval e ciência do trabalhador.
Reforma Trabalhista
Sobre Reforma Trabalhista que só beneficia governo tampão e seus apaniguados, Jumar destacou que o bem maior do trabalhador, não é Clube de Campo, advogado, dentista, barbeiro etc e outros benefícios que a entidade oferece, mas sim as Convenções Coletivas de Trabalho, constituída de mais de 90 clausulas que vai alem do que a lei determina, desde as coisas mais simples como água potável e gelada aos outros benefícios dente eles, a garantia de emprego ao trabalhador acidentado até a aposentadoria, piso e reajuste salarial.
O patrão e as ameaças.
Logicamente que em toda negociação o patrão vai dizer que esta quebrado, inserido na crise vai colocar obstáculos, mas todos nós sabemos que o trabalhador tem seu o direito ao reajuste salarial e deve lutar por isso. Na pressão apoiado pela crise, o patrão vive ameaçando dizendo ter para cada um que vai pedir aumento tem 100 lá fora querendo emprego. O sindicato e a federeção são totalmente contra as terceirizações, outro aborto do governo federal.
Assinaturas
Com a participação maciça dos trabalhadores, mais de duas mil assinaturas foram coletadas na portaria das empresas Maxion e Amsted, o documento será juntado aos demais 53 sindicatos filiados à Federação que posteriormente serão entregues na Fiesp, sindicato patronal.
Conclusão
Certamente será uma Campanha Salarial diferenciada de todas as demais ocorridas nos anos anteriores, principalmente pelas mudanças trazidas pela Reforma Trabalhista e que teremos de combater a qualquer custo na medida em que retira vários Direitos dos Trabalhadores.
“Sabemos que muito do que esta Reforma Trabalhista trouxe é inconstitucional, nosso sindicato juntamente com a federação estamos nos preparando para garantirmos na justiça as perdas que as novas relações do trabalho deverão trazer para a categoria”, finaliza Jumar Batista da Silva convidando o trabalhador sócio ou não que queiram a obter mais informações sobre as Convenções Coletivas de Trabalho.
Reportagem João Bosco Ramos/Fuska
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