Uma família reclama que a falta de coveiro no cemitério municipal de Lavrinhas obrigou um grupo a abrir uma cova, por conta própria, para um sepultamento de uma parente. O fato ocorreu no último domingo (4). A prefeitura, responsável pelo cemitério, justifica que o coveiro tinha ido apenas beber água. (leia mais abaixo).
Segundo os familiares, Patrícia Vieira, de 41 anos, não resistiu a um câncer e morreu no último sábado (3). Quando foram enterrá-la, viram que a cova só estava com buraco raso e dizem não ter encontrado nenhum funcionário no local.
"Minha irmã teve uma morte repentina, descobriu o câncer 20 dias antes de morrer. Então, já estávamos arrasados, mas quando vimos que não tinha ninguém no cemitério, tudo ficou pior. Ficamos no sol esperando meus irmãos terminarem de cavar o buraco. A filha dela, de oito anos, ficou vendo todo o descaso com a mãe dela", reclamou Sabrina Ribeiro, irmã da sepultada.
Eles reclamam também que saíram de lá sem o número do túmulo e a documentação. Além disso, eles denunciaram que o local está sujo e com mato alto.
"Ficamos revoltados porque um momento difícil como este ficou ainda mais difícil. Queremos uma atitude da prefeitura pra que não aconteça de novo. Pelo que ficamos sabendo, o coveiro tinha ido pescar", acusou a mãe da vítima, Maria da Glória.
Outro lado
Por meio de nota, a Prefeitura de Lavrinhas, negou as acusações. Segundo ele eles, quando o corpo chegou no cemitério, tinha um funcionário abrindo a cova.
"No momento em que o funcionário paralisou o serviço para tomar água, um dos presentes se ofereceu para ajudar, a fim de agilizar o serviço. Mas quanto a isso, esclarecemos também, que em seguida o segundo servidor municipal chegou ao local e finalizou o serviço", diz trecho de nota.
Fonte:g1/vale
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