Magno Alves quer parar no Guiness. Foto: Rogerio Marques/OVale
De Queluz para o livro dos recordes. Este é o trajeto que o funcionário público e motociclista Magno Alves de Oliveira, 50 anos, quer fazer com o amigo Nilfran Paredes, também motoqueiro.
Apaixonados por motos desde a juventude, eles querem realizar uma façanha que, segundo Oliveira, renderia um recorde nacional e até internacional.
Durante 36 dias, os motociclistas pretendem passar por todas as 645 cidades do Estado de São Paulo.
Se tudo correr bem, eles quebrariam o recorde do percurso longo em menos tempo. Para tanto, terão que andar mais de 16 mil quilômetros de moto.
Diário.
Programam parada de 10 minutos em cada cidade apenas para registrar, com fotos e um atestado de presença, a passagem pelo município, com exceção daqueles em que vão pernoitar.
As fotos da viagem, que começa no próximo dia 16 de julho, irão ser postadas no site do motoclube Ornitorrincos, do qual Oliveira é o presidente. E é pela internet que ele busca doações para bancar a aventura, que deve custar até R$ 12 mil.
Quem ajudar a financiar a aventura poderá trocar cada R$ 1 doado por um cupom e concorrer a prêmios na sexta edição do Queluz Motor Cycle, evento que será realizado nos dias 12 e 13 de junho.
Apoio.
O roteiro da dupla prevê passar por até 20 cidades por dia, pernoitando em clubes de moto ou com a ajuda das prefeituras.
"Estamos fazendo contato e pedindo auxílio. Tem cidade que vai nos homenagear durante a passagem", conta Oliveira.
Os motociclistas sairão de Queluz e passarão pelas cidades do Vale do Paraíba em dois dias, com exceção do Litoral Norte, que ficará para a volta.
Depois, rumarão para a Região Metropolitana de São Paulo. Em seguida, para o interior.
A dupla vai passar pela divisa com os Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. "Estou louco para conhecer Colômbia e Rosana, pequenas cidades na fronteira do Estado", diz Oliveira.
Protesto.
Mas a viagem não tem apenas o caráter do ineditismo ou de quebrar recordes. É também um protesto.
Explica Oliveira: "Queremos mostrar que a moto é uma condução segura, econômica e menos poluente do que o carro. Por isso, não se justifica a cobrança de pedágio e do DPVAT (seguro obrigatório)".
Na volta, chegando sem nenhum acidente, Oliveira pretende registrar a epopeia em duas rodas no livro: "Renascido em duas rodas".
Fonte: Jornal O Vale
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