O resultado de um monitoramento divulgado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) na última quarta-feira (30), apontou um aumento, de janeiro a julho, de dez vezes no registro de queimadas no Vale do Paraíba, comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o levantamento, enquanto em 2013 foram registrados apenas 22 focos, este ano o número subiu para 236.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Cachoeira, Anderson Barbosa, a estiagem contribuiu para o aumento dos focos no município. “Pelo que fomos informados, foram queimadas pequenas, e ocorreram em lugares isolados da zona rural.
Juntamente com o Corpo de Bombeiros de Cruzeiro, estamos sempre apostos para atender os chamados da população”.
Barbosa comentou ainda que a contribuição da população é fundamental para que novos casos não ocorram. “Todos têm que estar cientes que até uma bituca de cigarro pode iniciar uma grande queimada. Então conseguiremos diminuir estes índices caso contemos com a ajuda popular”, finalizou.
Em entrevista ao site de notícias G1, o pesquisador em monitoramento, Fábio Morelli, afirmou que as queimadas são motivadas por limpezas em terreno, principalmente no entorno das propriedades. Ele ressaltou que além dos danos na vegetação, as queimas também afetam a qualidade do ar, o que consequentemente acaba aumentando os índices de problemas respiratórios.
O monitoramento apontou que Pindamonhangaba, Cachoeira Paulista e Roseira são os municípios da região com os maiores índices de focos de queimadas. Enquanto Pinda conta com 26, os outros dois empatam com 19 focos cada.
A reportagem do Jornal Atos tentou entrar em contato com Defesa Civil de Pindamonhangaba e Roseira, mas até o fechamento dessa matéria, ninguém foi localizado para comentar o assunto.
Reportagem Lucas Barbosa/Jornal Atos
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