segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Prefeitura de Cruzeiro realiza primeiro debate sobre regime de contratação do servidor municipal



A Prefeitura de Cruzeiro realizou o primeiro debate com lideranças sindicais e políticas, a respeito da situação contratual dos servidores municipais que hoje são contratados em regime celetista. A ideia é colocar fim nas pendências acumuladas ao longo dos anos pelas administrações passadas, principalmente no que diz respeito ao recolhimento e pagamento do FGTS do funcionário público.
Atualmente esse é um dos principais gargalos do funcionalismo público em Cruzeiro, reflexo de uma herança de outras gestões que não mostraram ações concretas para solução desse problema, que prejudica o servidor. 


O primeiro debate sobre esse assunto aconteceu na tarde desta última quarta-feira (28). O encontro contou com a presença dos vereadores, sindicato dos servidores de Cruzeiro e prefeitura.
O prefeito Rafic Zake Simão se mostrou empenhado em resolver essa situação. “O importante é começar a discussão sobre esse tema que é complexo e delicado. Mas precisávamos dar um ponto de partida nesse trabalho. E durante todo esse processo fazemos questão de contar com a participação do sindicato, servidores e vereadores para que juntos possamos resolver essa situação beneficiando a cidade e o servidor”, disse. 


Para apresentar o regime estatutário e celetista o especialista Oriovaldo Guimarães de Paula Filho foi convidado pelo prefeito. “O prefeito me convidou devido a um trabalho que eu fiz no Saae em 2010. Ele conhecendo nosso trabalho solicitou que eu estivesse em Cruzeiro para orientar as pessoas sobre esse assunto”, explicou. 


Ele disse ainda que essa discussão ampla e aberta com os vários setores da cidade é importante e positiva para toda população. Oriovaldo afirmou que o trabalho e longo e deve contar com a participação de todos. “É algo que vai demorar um pouco, mas sempre passando pela analise do legislativo e da aprovação do sindicato. Normalmente um trabalho desse tipo geralmente demora em torno de 6 meses para ir para câmara”, disse.
Dentre as explicações, Oriovaldo fez questão de tranquilizar a entidade representativa afirmando que nenhum servidor perderá se houver a implantação de um novo regime. “O servidor não perde os benefícios porque a Constituição Federal não permite redução de vantagens adquiridas legalmente”, finalizou. 

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